Nem bem a Linha 2, que iniciou operações em maio, alcançou a capacidade total, a Celulose Riograndense faz as contas para o próximo investimento: serão mais US$ 40 milhões - que a empresa converte para R$ 160 milhões, considerando que começam a ser aplicados em 2016. O objetivo será a modernização da Linha 1 - aquela já que foi Borregaard, Riocell e Aracruz.
- E o valor final poderá até ser maior - avisa o presidente da empresa, Walter Lídio Nunes.
Será o primeiro de uma série de investimentos anuais nas instalações de Guaíba, para dar mais eficiência à produção de celulose. Nunes vinha dando sinais de que o período de investimentos na unidade não havia se esgotado com a multiplicação por quatro da capacidade.
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O aporte já está em aprovação na matriz chilena CMPC, e as obras devem ser iniciadas já no início do próximo ano. Embora o objetivo não seja aumento de capacidade, a modernização pode reduzir custos e reduzir o impacto ambiental, com menos consumo de produtos químicos.
- É investimento em sustentabilidade - explica Nunes.
Serão concomitantes com as do porto de Pelotas, que devem gerar 800 vagas. Em 2016, operando a pleno, a unidade de Guaíba deverá faturar US$ 1,3 bilhão. E o executivo ainda projeta, caso seja possível resolver o impasse em torno da propriedade de terras por "empresas brasileiras de capital internacional", a implantação de seu sexto projeto:
- Sou um maluco que sonha.