O Rio Grande do Sul perdeu o posto de quarta economia do país para o Paraná, mas a ultrapassagem pode ser momentânea. Vai depender do modelo de crescimento que o Brasil irá adotar nos próximos anos. A diferença que levou à mudança de posição é de 0,1 ponto percentual. Equivale a R$ 1,7 bilhão, mas é ínfima diante do tamanho dos PIBs: R$ 332,8 bilhões no PR, com participação de 6,3% do bolo nacional, e R$ 331,1 bilhões no RS com fatia de 6,2%.
O futuro da disputa depende do modelo porque as duas economias tem diferenciais produtivos: enquanto o PR se destaca no setor agrícola e de energia – leia-se Itaipu –, o RS tem maior estrutura e produção industrial. A maior semelhança é nos serviços.
Santa Catarina está na sexta posição do ranking, com 4% do PIB nacional. A mudança de metodologia utilizada pelo IBGE trouxe também surpresas positivas. Primeiro foi o “pibão” de 2013, bem maior que o estimado no cálculo anterior. Naquele ano o Estado cresceu 8,2% e não 5,8% em relação a 2012. E apesar de perder peso a cada ano, a indústria gaúcha ainda produz o equivalente ao volume de toda a Região Nordeste do país.