Em Uruguaiana para participar de seminário sobre o setor energético na próxima quarta-feira, o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, começa a tentar desenterrar uma solução para o antigo problema de abastecimento de gás natural do Estado.
Ele irá assinar um termo de cooperação com o secretário de Energia da província argentina de Corrientes, Marcelo Gatti, para a construção de novo gasoduto, que passaria por cinco países: Bolívia Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
No território brasileiro, ele entraria justamente pela Fronteira-Oeste. O projeto é uma aposta para tentar melhorar o abastecimento para a região e, especialmente, para a usina termelétrica de Uruguiana, da AES. Desde que a Argentina parou de fornecer gás ao Brasil, alegando que não teria espaço no gasoduto para atender o país, a unidade gaúcha tem dificuldades em obter o combustível para manter a operação.
O termo que será assinado é mais uma etapa simbólica no processo. A partir da assinatura é que as instituições financeiras internacionais serão procuradas para financiar os estudos.