O peso nas costas de Jaminton Campaz será eterno no Grêmio. Afinal, trata-se do maior investimento da história do clube (cerca de R$ 21 milhões para tirá-lo do Tolima, da Colômbia). O nível de cobrança é diretamente proporcional à sua compra. Se o ambiente foi desfavorável no ano passado, com o rebaixamento do time, a vinda de Roger Machado e a sequência que o colombiano vem ganhando são trunfos para o meia-atacante desencantar.
Campaz deve ir para seu quarto jogo consecutivo como titular do Grêmio de Roger. Empate contra o Novo Hamburgo, derrota no Gre-Nal e vitória sobre o Ypiranga. Talvez neste último, o treinador deva ter encontrado a melhor função do colombiano na equipe: avançado e mais próximo do centroavante (Elias Manoel, no caso).
O poder de finalização de Campaz é uma característica a ser explorada no Grêmio. Ele não é o articulador buscado incessantemente pelo clube nas últimas temporadas. O colombiano tem dois gols em 2022: de falta, contra o São José, e de escanteio, diante do Ypiranga.
Jogar mais perto da área, aproveitando o espaço para finalizar a média distância, parece ser a orientação a qual melhor tira de Campaz aquilo que ele pode dar ao Grêmio. Pode ser o diferencial para eliminar o Inter nas semifinais do Gauchão. Está nas mãos de Roger a afirmação do colombiano, cujo contrato no Tricolor vai até dezembro 2025.
Campaz na temporada 2022:
- 6 jogos
- 2 gols
- 2 assistências
- 364 minutos em campo (cerca de 4 jogos completos)