Quem pôde acompanhar a live do comunicador do Grupo RBS, Duda Garbi, com o ex-jogador do Grêmio, Douglas, foi contemplado com uma conversa muito interessante sobre a carreira do atleta, histórias de vestiário, e percepções de uma pessoa que viveu diversas experiências em campo. O bate-papo provocou os sentimentos dos gremistas, e até dos corintianos, pelos títulos e momentos de um atleta cuja característica parece estar em extinção no futebol.
Giovanni, Alex, Zinho, Petkovic, Felipe, Ganso, Roger Flores, Tcheco, D'Alessandro e Douglas: estes são apenas alguns chamados "meias clássicos" do futebol brasileiro nas última décadas e que acabaram perdendo espaço no tempos atuais, muito por causa de uma prioridade tática e de uma exigência de intensidade, que, por vezes, sobrepõem a técnica.
Neste cenário, é possível afirmar que Douglas foi realmente o último camisa 10, na essência da expressão, do Grêmio?
Há quem indique que o legado de Douglas ficará no talento do jovem Jean Pyerre. Aquele jogador que faz a bola correr, com passes precisos e inteligência para jogar.
No entanto, não parecem tão semelhantes assim. A comparação também surgiu quando Lincoln foi lançado. O promissor meia da base do Grêmio não rendeu o esperado no time principal e hoje atua na liga portuguesa.
A evolução no futebol tende a continuar sendo constante. Os camisas 10 são caracterizados por outras habilidades atualmente, vide Neymar, Hazard, Messi e outros.
Por enquanto, as perfomances em campo, como as de Douglas com a camisa do Grêmio, invadem um mundo muito mais de nostalgia do que de esperança para esperar surgir um atleta da mesma linhagem. Isto está cada vez mais raro.
Douglas com a camisa do Grêmio
- 253 jogos
- 44 gols
- 40 assistências
- 5 títulos (Libertadores, Copa do Brasil, Recopa e Gauchão 2x)