Não acho que Renato deva sair do Grêmio agora, em meio ao Campeonato Brasileiro. Mas, no final da temporada, a direção deverá dizer "obrigado" ao técnico que mais vezes comandou o clube. As eliminações nas copas em um intervalo de 15 dias passam muito pelas escolhas de Portaluppi.
Jogar com apenas dois meio-campistas contra um adversário que precisava atacar foi uma decisão suicida de Renato. Em Curitiba, o Fluminense já havia tido vantagem no meio-campo com a troca de passes envolvente de André, Martinelli e Ganso. No Maracanã, imaginei que o técnico do Tricolor tentaria neutralizar isso, mas ele optou por esvaziar o setor.
Nem Cristaldo, nem Monsalve foram escalados. Outra alternativa era armar um time para contra-ataques, mas o veloz Gustavo Nunes também foi preterido. O resumo foi um primeiro tempo de amplo domínio do Fluminense. Foram 45 minutos descartados pelo Grêmio em uma noite de decisão.
O time melhorou na segunda etapa com a entrada dos dois meias e do atacante de velocidade. Os erros nas cobranças de pênalti pareceram ser um castigo para as incompreensíveis escolhas do técnico gremista.
Na Copa do Brasil, o Grêmio já havia fracassado. Praticamente não finalizou contra um frágil adversário no joga da volta e não conseguiu se impor com um jogador a mais na partida de ida. O ciclo de Renato parece estar terminando. Antes, o trabalho do Grêmio com ele é se manter longe da zona do rebaixamento no Brasileirão.
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