A escolha do Inter por Roger Machado mexeu com três torcidas do Rio Grande do Sul. Aqui não generalizo, apenas ilustro as reações. Parte dos colorados não gostou do nome escolhido. Parte dos gremistas não gostou do fato de Roger ter optado por treinar Inter. E boa parte dos juventudistas reprovou a notícia do interesse colorado no treinador.
Sobre o Juventude, havia uma notícia e ela precisou ser dada. Ela não escolhe dia ou horário, e o interesse colorado em Roger às vésperas do jogo decisivo pela Copa do Brasil irritou a torcida do Juventude. No fim, a notícia se confirmou.
Tricolores falam em abandonar a idolatria por Roger, ex-jogador e técnico do Grêmio. Mas não existe o Roger gremista, colorado ou atleticano. Há, sim, o Roger Machado, técnico de futebol profissional. E, acima de tudo, existe a lei de mercado. A proposta aceita pelo treinador é de um salário muito maior.
Por fim, a reação dos colorados. Muitos entendem que esse não era o melhor nome para o momento. Eu também não tenho convicção de que Roger foi a melhor escolha. E, se fosse, deveria ter iniciado o trabalho já em Rosario, na Argentina. Certo mesmo é que ele terá muito trabalho para arrumar as coisas no vestiário colorado e devolver o bom futebol ao time.