A falta de ar e a dor de cabeça são os maiores sintomas da altitude. A primeira noite foi a mais complicada. A dificuldade para respirar era grande e a dor de cabeça no dia seguinte foi permanente. Muita água e pouca comida foram duas estratégias adotadas. Se caminhar muito, sente. Se subir escada, falta fôlego. A unidade baixa do ar dificulta ainda mais. Na segunda-feira ela esteve em 9% na capital boliviana. Nesta terça-feira, dia do jogo contra o Inter, me sinto bem melhor, mas adotando os mesmos cuidados do primeiro dia.
Sobre a partida, há um enorme otimismo da torcida do Bolívar. Todos com quem conversei apostam numa vitória por dois ou mais gols de diferença. Essa, aliás, é uma marca do time boliviano no seu estádio. Foram quatro jogos na Libertadores em casa e quatro vitórias. Destas, três foram com diferença de dois gols.
O time vive um bom momento e eliminou o Athetico nas oitavas de final. O clube também passa por uma enorme transformação. Com um Centro de Treinamento recém inaugurado, o Bolívar se prepara agora para a inauguração de um novo estádio, previsto para 2025.
O time conta com os brasileiros Bruno Sávio e Francisco da Costa. O ataque é a principal arma do Bolívar. O ponto fraco, segundo os próprios torcedores, é a defesa.