O futebol também é um negócio. O clube, assim como uma empresa, precisa de resultados e os funcionários são os responsáveis para tal. Na segunda passagem pelo Inter, Taison não correspondeu diante da expectativa criada. Na última temporada, chegou a ser terceira opção do time.
Como armador, esteve atrás de Alan Patrick e Mauricio. Como atacante de lado pouco foi utilizado, diante das participações de Wanderson e Pedro Henrique. Marcou apenas oito gols. A entrega foi pequena diante do alto salário e por isso o contrato foi rescindido. Se a ideia é profissionalizar o clube, a decisão da direção foi correta.
É uma situação que vai além da paixão e ultrapassa a magia representada por um ídolo - termo muito mais utilizado pelo próprio jogador do que pela torcida. A contribuição de Taison na primeira passagem e o gol no Gre-Nal do Brasileiro de 2021 ficarão para a história. Isso não se apaga. O que se apagou foi o futebol do jogador e por isso o ciclo foi encerrado.
Há outro exemplo no Inter ocorrido recentemente. São jogadores de tamanho e representatividade diferentes, claro: Braian Romero. O Inter contratou o argentino para fazer gols e ser um artilheiro do time. Não foi. Fez um único gol e por isso foi negociado. Para ambos não faltaram oportunidades. Não corresponderam e agora devem buscar espaço em outros clubes. O futebol é assim. Ou deve ser assim.