Meu negócio não é teoria em si. Lembro como eu sofria nas aulas de Filosofia que frequentei, no final dos anos 1970, na UFRGS. Eu me angustiava porque numa hora me parecia que eu estava entendendo a coisa toda, mas logo me faltava fôlego porque havia outro conceito, outra abstração, que se conectava de modo imprescindível ao que estava em pauta, e lá ia a minha atenção pelo ralo, junto com a possibilidade de entender do que estávamos falando. Assim também quando estudava qualquer outra teoria, da literatura, ou na sociologia. Com o tempo, fui descobrindo (e com isso me acalmando) que meu negócio é mesmo a narrativa, quer dizer, algo sempre perto da história, como disciplina, do que de qualquer outra.
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