Óbvio que o torcedor gremista está muito preocupado com a arrancada do Grêmio no Brasileirão. Só que não dá para fazer uma tempestade em copo d'água e nem terra arrasada com a derrota para o Bahia. Seria injusto não dar todo o desconto pelos inúmeros desfalques que Renato Portaluppi teve para montar a equipe.
Por mais que o treinador diga que tem um elenco qualificado na mão, as ausências de Kannemann, Cortez, Maicon, Matheus Henrique, Luan e Everton redundam em uma queda de rendimento visível. A resposta do grupo tem sido insuficiente. Foi o fator determinante para a derrota.
O duelo contra o Bahia era para buscar, pelo menos, um empate. Se analisarmos no geral, o time gremista teve mais posse de bola e até produziu para marcar gols. Não conseguiu. Acabou pecando nas conclusões.
Tomou um gol por uma penalidade cometida por Geromel. Paulo Victor e Rodriguez foram os principais destaques no setor defensivo. Foram decisivos para o Tricolor não levar mais gols.
Montoya voltou a ser escalado fora de posição, pelo lado direito, e acabou não tendo bom desempenho. A situação desgasta a imagem do argentino, que não consegue dar boa resposta.
Mais uma vez, quando inicia como titular, Thaciano não engrena. Decisivo nos últimos jogos, Felipe Vizeu esteve fora de sintonia com a equipe no jogo em Salvador. Foi mal. Tardelli e André, que entraram no segundo tempo, pouco acrescentaram.
Claro que preocupa muito a posição do Grêmio na tabela de classificação, com apenas cinco pontos em 21 disputados. Volto a repetir que não dá para se preocupar com rebaixamento. A questão mais importante é que a distância para seguir na briga pelo título fica cada vez maior. Até mesmo para vaga na Libertadores a situação se complica.
O grande problema é a sequência de insucessos no Brasileiro. Principalmente os resultados negativos dentro da Arena para Fluminense e Santos.