A Fifa anunciou, no último fim de semana, que a final da Copa de 2026 terá um show no intervalo. Assim como acontece no Superbowl, a grande decisão da temporada da NFL. Talvez sejam os ares norte-americanos bafejando a Fifa, afinal as duas próximas grandes competições serão por lá. Inclusive, a ideia do show será testada já na final do Super Mundial de Clubes, que será disputado na metade de 2025, com os 32 clubes finalistas jogando em 11 cidades.
A Fifa fez acordo com a ONG Global Citizen e designou-a como responsável pela organização e comercialização dos shows. O acordo valerá por quatro anos. Assim, a final de 2026, no dia 19 de julho, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, será a primeira da história centenária do Mundial a ter um show no intervalo.
A Global Citizens é um dos movimentos ativistas mais importantes do mundo e trabalha com a missão de acabar com a pobreza extrema no mundo. Na última década, investiu mais de US$ 43 bilhões para ajudar quase 1,3 bilhão de pessoas ao redor do mundo em situação de vulnerabilidade. O movimento planeja construir um movimento que congregue mais de 50 milhões de pessoas com a missão de ajudar 650 milhões de desfavorecidos, o que corresponde a quase 10% da população mundial.
A última Copa, no Catar, mobilizou mais de 5 bilhões de pessoas ao redor do planeta. Ou seja, a Global Citizen ganhou espaço para alçar sua voz e, mais do que isso, arrecadar fundos para seu trabalho em busca de combater algumas da nossas maiores chagas, a desigualdade social e a fome.