O Grêmio poderia pisar no Jaconi neste domingo (7) sem o piano nas costas que vem carregando. Havia se livrado dele até os 30 minutos do segundo tempo contra o Palmeiras, quando cedeu o empate e viu a nuvem carregada de crise voltar a pairar. A vitória sobre os paulistas tiraria o time do Z-4 e aliviaria todas as tensões. Não foi assim e, agora, resta buscar esse dia de sol contra o Juventude, um time bem estruturado e com a cara de Roger Machado. Renato terá a volta de Villasanti, o que é um alento e tanto. A ideia de jogar com um tripé no meio segue ainda mais viva.
As questões, neste momento, estão na defesa. Rafael Cabral volta, em um rodízio promovido por Renato que é pouco usual. Geromel joga, já que descansou na quinta, porém, seu companheiro é uma incógnita. Talvez Renato reveja a ideia de revezar ele e Kannemann e, por necessidade, promova a volta da dupla. Rodrigo Caio jogou 20 minutos contra o Palmeiras e pode ser outra alternativa.
No restante, Pepê e Edenilson completam o meio com Villasanti. O Grêmio precisará manter o nível de intensidade adotado contra o Palmeiras para buscar a recuperação no Jaconi.
O ponto é que, assim como os paulistas, o Juventude faz um jogo de transições e velocidade. Terá a desvantagem da viagem desde Salvador, o que tira um dia de recuperação. O que tende a ser uma vantagem gremista capaz de equilibrar o fato de o estádio ser de maioria verde no domingo. São, a rigor, dois times em situações parecidas e com estilos parecidos. O que nos permite prever um jogaço em Caxias.