Villasanti é o nome deste Grêmio da largada de 2024. Era dele a posição de volante do Gauchão até as quartas de final. Mas emergiu na retomada do Juventude a figura de Caíque, 28 anos, e um daqueles símbolos tardios no futebol.
Até o ano passado, sua trajetória se resumia ao segundo escalão do futebol paulista. Iniciou na Portuguesa, rodou por Ferroviária, Sertãozinho, Água Santa e Ituano antes de chegar ao Ceará, em 2023. Foi campeão da Copa do Nordeste, fez 40 jogos e, mesmo com a campanha ruim na Série B, se destacou. O Juventude, aliás, buscou nesse Ceará também o meia Jean Carlos.
Caíque foi o melhor em campo nos dois confrontos contra o Inter. Mostrou capacidade de marcação e bom passe. O destaque nas semifinais já fizeram seu nome ser vinculado a Vasco e Corinthians nos últimos dias.
Seu contrato com o Juventude vai até o fim deste ano. O desafio, agora, é mantê-lo para o Brasileirão e encorpar o grupo com mais alguns nomes desse perfil que se destacaram nos Estaduais. A perspectiva é boa. O acerto com Caíque mostra que o setor de análise do Juventude está afiado.