O Grêmio está muito perto de finalizar um projeto em parceria com o Hospital Moinhos de Vento, em modelo que pretende ser inovador no futebol brasileiro. O plano é executar esse projeto no departamento de ciência, saúde e performance em dois anos. A primeira etapa deve iniciar já na pré-temporada. Dirigentes envolvidos na negociação evitam dar maiores detalhes, mas há grande otimismo com o plano.
O projeto consiste em que o Moinhos de Vento seja responsável por parte do departamento de ciência, saúde e performance, no que concerne aos atendimentos fora do ambiente dos CTs. A parceria permitirá também contar com os profissionais e toda a tecnologia do hospital. A ideia, no entanto, é iniciar com um plano de ação pontual.
O departamento de saúde era uma das plataformas de campanha do presidente Alberto Guerra. Neste primeiro ano de gestão, já houve um grande avanço em tecnologia e equipamentos. Através de parcerias, o clube recebeu, por exemplo, botas de recovery, que permitem fazer recuperação de lesões ou jogos em qualquer lugar. Até mesmo no avião, na volta para casa.
Nos próximos dias, chegarão ao CT Luiz Carvalho as câmeras hiperbáricas. O equipamento é uma cápsula em que o jogador respira oxigênio em grande quantidade um ambiente com pressão atmosférica mais elevada, o que acelera a circulação e, consequentemente, estimula o crescimento de células saudáveis. Isso acelera o processo de recuperação de lesões, a cicatrizações pós-operatórias ou desgaste pós-jogo.
O clube contará também, a partir dos próximos dias, com oito usinas de água alcalinizada. Elas serão colocadas nos vestiários dos CTs do profissional e da base. As usinas vieram em parceria com uma empresa japonesa. Estudos comprovam que o uso de água deste tipo otimizam a hidratação e ajudam na prevenção de lesões musculares.