Não houve surpresa. O Grêmio desidratou-se para jogar no Maranhão, contra um adversário que perdeu apenas três vezes como mandante neste ano, e acabou derrotado. Esforçou-se, é verdade. Lutou até o último minuto. Mas pagou pela estratégia de colocar todas as suas fichas no jogo de terça-feira, contra o CSA, na Arena.
O 2 a 1 para o Sampaio Corrêa foi a cristalização no campo do que foram os últimos 10 dias do Grêmio. Faltou preparação, faltou treino para azeitar uma equipe com muitos jogadores que ainda não haviam atuado juntos.
O primeiro gol é digno da pelada de fut7 que você ou algum amigo seu joga na grama sintética. É pura falta de treino um time que, mal posicionado, leva gol em reposição de bola pelo goleiro. O segundo foi uma combinação de deficiências técnicas, no passe errado de Rodrigo Ferreira e na lentidão de Thiago Santos para reagir ao lance.
Não bastasse todo esse filme de terror na noite de sexta, ainda houve a lesão de Jhonata Robert, que torceu o joelho esquerdo, o mesmo em que reconstruiu o ligamento cruzado anterior. Tomara que tenha sido apenas um susto no segundo jogo depois de nove meses de recuperação.
Enfim, agora é apostar na força da Arena e na vitória sobre o CSA. Sem tempo para treinar. Tempo que teve de sobra nos últimos 10 dias e pouco aproveitou.