O Inter tem uma decisão contra o Sport na noite desta segunda-feira (13), na Ilha do Retiro. Pode parecer estranho, mas se trata, sim, de uma decisão, porque o jogo desta noite dirá muito sobre pelo que o time brigará neste returno. Vamos combinar, quem ambiciona lutar por algo neste Brasileirão não pode deixar pontos contra adversários do quilate do Sport ou mesmo do Atlético-GO, com quem os colorados empataram na última partida antes dessa parada de duas semanas.
Uma vitória mantém o time no encalço do G-6 – seriam três pontos de distância do Corinthians. Um empate ou uma derrota em Pernambuco, porém, muda o cenário e faz acender o alerta de vizinhança com o rebaixamento. Como equipes envolvidas com o Z-4 pontuaram nas duas últimas rodadas, houve um achatamento da tabela. Perder para o Sport significa ficar a dois pontos do América-MG, o primeiro na zona de queda.
Esse cenário obrigará o Inter, nesta noite, a ser agressivo contra o Sport e tenha uma postura totalmente diferente daquela exibida contra o Atlético-GO, quando tentou adotar uma postura reativa no primeiro tempo para buscar a vitória no segundo. Não foi firme na defesa e demorou a ser agudo no ataque. Sem Rodrigo Dourado, Diego Aguirre vive o dilema de manter uma formação com dois jogadores com características mais defensivas na frente da área. Em Goiânia, Dourado e Johnny não funcionaram.
Talvez o contexto do jogo em Recife, em que precise ser mais agressivo no ataque, faça o uruguaio rever essa formação. Boschilia, já usado no meio, é uma alternativa. Na frente, Maurício ocupará o lugar de Taison, formando um trio com Edenilson e Patrick. Como é preciso ganhar para evitar a pressão, Aguirre deve pender por opções que propiciem mais força ofensiva.