O departamento jurídico do Grêmio recomendou ao presidente Romildo Bolzan que o time não entre em campo contra o Flamengo, na próxima quarta-feira (15), caso haja público no Maracanã. O clube carioca obteve liberação da prefeitura do Rio para receber torcedores em três jogos no estádio.
Serão permitidos 35% da lotação contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, ou 24 mil pessoas, 40% da lotação no jogo contra o Tricolor, pelo Brasileirão, o equivalente a 28,3 mil pessoas, e metade do estádio contra o Barcelona, de Guayaquil, pela Libertadores, o que representariam 35 mil pessoas.
Segundo o diretor jurídico Nestor Hein, Romildo deve discutir com o Conselho de Administração e definir uma posição ainda nesta quarta-feira. Hein sustenta que, quando começou a competição, os clube aderiram a uma regra e "ser não houve público no primeiro jogo, não há razão para se ter no segundo". Segundo o dirigente, todos os clubes assinaram o regulamento antes de a Copa do Brasil e precisam respeitar essa norma.
Questionei Hein se essa orientação repassada por Romildo não perderia valor caso a reunião da CBF com os clubes, que acontece nesta quarta, aprove a volta de público aos estádios. Ele contesta. Diz que a posição adotada diz respeito ao equilíbrio técnico no confronto pela Copa do Brasil. Se o primeiro jogo, na Arena, foi com portões fechados, o da volta, por isonomia, também deve ter.
A derrota de 4 a 0 no jogo de ida praticamente tira as chances de o Grêmio buscar a classificação. O que deve fazer, também, que o clube firme posição e enfrente o Flamengo nessa batalha nos bastidores.