Diogo Barbosa, nesta Era Felipão, perdeu o lugar para Cortez. A razão é a característica. Ele é mais ofensivo, Cortez, mais defensivo. Essa situação de reserva, no fim, também pode fazer com que o Grêmio economize uma quantia significativa.
Em setembro do ano passado, o Grêmio pagou R$ 10 milhões ao Palmeiras por 25% dos direitos do lateral-esquerdo, e assinou com ele por três anos. No acordo, ficou definido que o clube gaúcho, automaticamente, compraria mais 12,5% dos direitos econômicos caso ele estivesse em campo em 60% dos jogos na temporada 2021. Para 2022, vale a mesma cláusula.
Diogo Barbosa fez ontem seu 17º jogo na temporada 2021, ao entrar aos 26 minutos do segundo tempo, contra a LDU. Ou seja, participou de 43% das partidas. Está muito longe do percentual que obriga o Grêmio a comprar mais uma parte dos seus direitos. O valor a ser desembolsado pelo clube, caso ele atinja a meta, não é revelado pelo clube. Mas é possível interpretar que seja no mesmo patamar daquele pago em 2020, por metade dos direitos (R$ 10 milhões).
Diogo veio para solucionar a lateral-esquerda gremista, mas até agora não se estabeleceu como titular e tem alternado com Cortez. Há quem reivindique Guilherme Guedes, que, mais uma vez, ficou de fora do banco, seja a melhor solução.