Nem Grêmio, nem Inter avançaram o suficiente na Libertadores para sonhar com uma vaga no Mundial de Clubes do Catar, em fevereiro. Porém, pelo menos, dois ex-ídolos da Dupla estarão lá. O volante Rafael Carioca e o atacante Nico López ajudaram o Tigres a garantir o título da Concachampions, a Libertadores das Américas do Norte e Central.
Na madrugada dessa quarta-feira (23), o clube mexicano venceu por 2 a 1 ao Los Angeles F.C, dos EUA. A decisão foi disputada em Orlando, em jogo único. O Tigres saiu perdendo por 1 a 0, com gol já no segundo tempo do uruguaio Diego Rossi, 22 anos e formado no Peñarol. O Los Angeles ainda perdeu mais uma chance clara, diante do goleiro. Foi quando o técnico brasileiro do Tigres, Tuca Ferreti, chamou Nico López. Ele saiu do banco e foi decisivo. Foi dele a cobrança do escanteio para o empate em cabeceio de Ayala. Faltando seis minutos para o final, o francês Gignac fez o 2 a 1, que encaminharia o título.
A conquista, a participação efetiva na final e a perspectiva de jogar o Mundial no Catar podem arrefecer a ansiedade de Nico. Há algumas semanas, veio a informação do desejo do atacante de voltar ao Brasil. O São Paulo seria um dos interessados. Nico estaria incomodado com a reserva. Para completar, ele ainda teria se desentendido depois de uma partida com Gignac, principal nome do clube. Mesmo que tenha recebido menos chances em 2020, os números de Nico são bons: 19 jogos, seis gols e três assistências.
Já Rafael Carioca está consolidado como um dos principais jogadores do Tigres. Há três anos no clube, esteve nos planos do Grêmio neste ano, já que seu contrato se encerraria na metade do ano. Porém, acabou renovando por mais três anos. Formado no clube gaúcho e efetivado por Celso Roth, em 2008, Rafael Carioca está com 31 anos e já rodou por Spartak Moscou, Vasco e Atlético-MG antes de chegar ao Tigres.