A troca entre Everton e Luciano esteve quase fechada, recuou e, por parte dos presidentes dos dois clubes, as conversas chegaram a ser encerradas. Valeu a insistência do meia-atacante em vir para Porto Alegre e o desejo de poder atender ao chamado de Renato depois de quatro anos de trocas de mensagens e convites para jogar no Grêmio.
— Esse negócio caiu umas 30 vezes, foi pura insistência do Everton e nossa, minha e do Klaus (Câmara, executivo do Grêmio). Foi dureza fechar essa transação – conta Vinícius Prates, intermediário na negociação.
Everton estava fora da órbita de Fernando Diniz no Morumbi. Foi usado duas vezes como titular, ambas quando ele mandou a campo uma equipe alternativa. Como não se encaixava no modelo de jogo do técnico, o meia-atacante decidiu que era hora de deixar o Morumbi depois de dois anos.
Quando o negócio com o Grêmio se encaminhava para um desfecho, Diniz chamou Everton para uma última conversa. Disse que pretendia usá-lo mais. Porém, era tarde. O jogador já estava com a cabeça em Porto Alegre. Sua chegada, aliás, estava prevista para acontecer na última sexta-feira. Depois, outra reserva, no começo desta semana, caiu.
No Grêmio, Everton terá contato de dois anos e cinco meses. Ou seja, até o final de 2022. Se neste último ano jogar mais de 60% das partidas, renova de forma automática por mais uma temporada.
— O jogador abriu mão de algumas coisas, eu abri mão de parte do que teria. O propósito era colocá-lo aqui. Tenho certeza de que o Everton será muito feliz no Grêmio — apostou Prates.