O Inter espera um jogo físico quarta-feira (17), contra o Palmeiras. Chama a atenção nos bastidores do Beira-Rio o êxito de Felipão em convencer seus jogadores, badalados e donos de salários elevados, a jogar como operários, com entrega comovente.
Essa virtude do técnico é valorizada e apontada como um dos fatores decisivos para o sucesso deste Palmeiras que ostenta números impressionantes na temporada, como apenas 10 gols sofridos em 35 jogos e só duas derrotas em todo o ano.
Como visitante, o clube paulista é de solidez desafiadora. Em 17 jogos, perdeu um, venceu 13 e empatou três. Tem aproveitamento superior a 80%. Foram apenas sete gols sofridos. Em sete partidas diferentes. Ou seja, neste ano, o Palmeiras não levou num mesmo jogo os dois gols que o Inter precisa para eliminá-lo da Copa do Brasil.
A aposta do Inter é em sua força em casa. O Beira-Rio turbina o time, que se transforma e se torna agudo e envolvente. Questionado sobre a perspectiva de um jogo catimbado, contra um rival que tem um técnico mestre em mata-mata, um dirigente encerrou o assunto: "Nosso time é muito rodado também e experiente".