Everton conseguiu, daqui do sul do mundo, entrar em um tabuleiro com nomes badalados na Europa. Seu agente, Gilmar Veloz, homem de trânsito nos principais clubes do lado de lá do Atlântico, garante que nenhuma oferta chegou. Mas, por sua experiência, sabe que elas virão. Será questão de tempo — e também da movimentação de peças nas grifes europeias.
O acionador dessa cadeia é o alemão Leroy Sané. Hoje, ele está na reserva de Sterling no Manchester City e parece fora da lista de nomes indispensáveis de Pep Guardiola para a próxima temporada. O Bayern de Munique, que busca um substituto para Ribery, espichou o olho. O alemão chegou ao Ettihad Stadium em agosto de 2016. Foram gastos 43 milhões de euros e alguns telefonemas de Guardiola para tirá-lo do Schalke. O encanto do técnico com ele parece ter acabado.
Só que Sané resiste a voltar para a Alemanha. Deseja seguir em Manchester. O Bayer tinha como plano B o franceses Ousmane Dembelé, que também saiu como joia rara do futebol alemão. Em 2017, o Barcelona pagou 105 milhões de euros ao Borussia Dortmund. O atacante foi contratado para o lugar de Neymar, que agora deve retomar sua vaga no Camp Nou.
O destino do francês, porém, deve ser o PSG. E é aí que entra o nome de Everton. O gremista seria a ficha 3 do Bayern. Porém, o clube espera as peças se moverem ou não no tabuleiro do milionário mercado da Europa, cujo dinheiro aos borbotões permite colocar no radar as valiosas joias do futebol mundial. Estejam elas por lá ou aqui, no sul do mundo, como está o Cebolinha.