Mais do que D'Alessandro e seus 11 anos de Inter, mais do que Guerrero e seus números que fogem até a sua curva como centroavante, mais até do que Edenilson e sua noite que será para o auxiliar de Tite ver dos camarotes. Mais do que tudo isso, a aposta do Inter é na força de que se apropria quando está no Beira-Rio.
São 20 jogos em 2019 em casa, 15 vitórias, três empates e só duas derrotas, a última no final de março, quando o verão ainda teimava em seguir um pouco mais por esse trópico. O aproveitamento de 80% faz do Inter um grande favorito contra o Nacional-URU, embora a tradição e o peso da camisa uruguaia recomendem cautela.
Odair Hellmann sabe da transformação por que passa seu time quando está em seu estádio. Principalmente, quando está lotado, como indicam as previsões de mais de 45 mil pessoas para a noite de hoje. Não há necessidade de mudanças, tampouco de ajustes. O Inter chega à decisão por vaga nas quartas de final pronto como havia muito tempo não estava.
A única mudança, já antecipada pelo técnico no sábado, será a volta de Zeca. Saiu por lesão e, pelos critérios adotados no vestiário, volta para o time. Mesmo que Bruno tenha sido um dos destaques contra o Palmeiras e no Uruguai. O ajuste, porém, é tão fino que a mudança passa batida. Tudo começa às 19h15min para fechar a noite a apenas quatro jogos de Santiago.