Foi um Gre-Nal de reservas, mas foi um clássico que honrou as tradições. Teve 44 mil pessoas, uma atmosfera especial na Arena e alta intensidade. A expulsão de Nonato aos 29 minutos mudou o desenho da partida. O Grêmio encontrou o espaço e impôs o seu modelo de jogo, de trocas de passes, de transição mais trabalhada.
Como Nonato era quem bloqueava as ações de Matheus Henrique, sua saída destravou a partida. Jean Pyerre apareceu mais, o Inter teve de correr atrás do rival. O gol de Leonardo Gomes foi fruto disso. Quem esperava um segundo tempo de superioridade gremista viu o contrário. O Inter mostrou bravura e equlibrou o Gre-Nal, mas faltou qualidade técnica para construir seu gol.
No final , os torcedores que se dirigiram à Arena e foram surpreendidos pela escalação de reservas também no Grêmio, acabaram premiados com um Gre-Nal genuino, intenso e muito disputado. Os dirigentes, pensando já na fase quente do campeonato e empurrando a responsabilidade um para o outro, tentaram esfriar o clássico o máximo que puderam. Felizmente, o futebol impediu-os. Aprendam a lição.