![Luis Moura / WPP/Lancepress Luis Moura / WPP/Lancepress](http://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/24700715.jpg?w=700)
Esta era a hora do Inter arrancar rumo ao título do Brasileirão. Mas ele patinou. Mais uma vez. O empate em 1 a 1 com o Corinthians no Itaquerão não foi um bom resultado. Se fosse contra o Corinthians do início do campeonato ou aquele do ano passado, seria um resultado a ser comemorado com festa no vestiário. Mas contra esse time de hoje, pode-se dizer que dois pontos foram deixados em São Paulo.
Assim como foram deixados três pontos em Chapecó, embora todas as dificuldades de jogar no oeste catarinense. Quando se viu obrigado a forçar o jogo, ficou clara a diferença entre os dois times. Neste domingo, em São Paulo, em nenhum momento se viu o Corinthians com alguma superioridade técnica. Contra um adversário desses, quem pretende ser campeão deve, por obrigação, ganhar.
A matemática faz gritar essa exigência. Se tivesse cumprido com seu papel de candidato ao título e vencido Chapecoense e Corinthians, o Inter fecharia esse domingo com quatro pontos de vantagem sobre o São Paulo, que ofereceu de bandeija a liderança. Quando o concorrente concede essa chance, é dever jogar com a faca nos dentes para agarrá-la.
Ainda mais que, logo ali na frente, haverá o confronto direto com ele em casa – e o que seriam quatro pontos poderiam virar sete, a nove rodadas do fim do campeonato. Por tudo isso, o Inter deixou dois pontos em São Paulo. E viu Flamengo, Grêmio e Palmeiras encostarem ainda mais. E onde eram dois, agora são, de vez, cinco concorrentes ao título.