Há um 9 de estirpe livre no mercado e que bem poderia ser analisado por quem procura um centroavante, caso do Grêmio. Trata-se de Jackson Martinez, colombiano de 31 anos, preterido pelo técnico italiano Fábio Cannavaro no Guangzhou Evergrande, da China.
O capitão do tetra italiano na Copa de 2006 poderia inscrever apenas quatro dos cinco estrangeiros. Optou pelos brasileiros Ricardo Goulart e Alan, pelo novato sérvio Gudelj, buscado no Tianjin Tieda, e pelo sul-coreano Kim Young-Gwon.
Pesam contra Martinez as sucessivas lesões que o atrapalharam desde a chegada à China - entre elas, uma cirurgia no tornozelo, que o deixou de fora dos gramados em 2017. Seu último gol foi em setembro de 2016. Há duas temporadas no Evergrande, chegou às mãos de Luiz Felipe Scolari como a contratação mais cara da história do clube.
Os chineses pagaram 42 milhões de euros ao Atlético de Madrid, que seis meses antes havia gasto 35 milhões de euros em sua compra ao Porto. Foi no clube luso que ele viveu seu grande momento, sendo goleador do Português em três temporadas seguidas: 26 gols em 2012/13, 20 em 2013/14 e 21 em 2014/15. Esteve nas Copas Américas 2011 e 2015 e na Copa de 2014.
Com um cartel desses e com tão poucos centroavantes no mercado, será que não vale o risco? Até o meio do ano, ele ficará apenas treinando na China, o que frustra seus planos de voltar a tempo de brigar por lugar na Copa de 2018.