O Fusca é uma paixão nacional. O automóvel teve vários apelidos carinhosos. Os motoristas não poupavam nem os componentes, que também receberam curiosos nomes. A "bananinha" antecedeu o pisca-pisca luminoso.
As "bananinhas" eram as setas de indicação de mudança de direção. As hastes ficavam nas barras laterais, ao lado das portas. Na alavanca ao lado da direção, o motorista acionava a seta, projetada para fora. Os Fuscas tiveram esse sistema entre 1950 e a primeira série de 1961.
A seta foi substituída pelo pisca-pisca nos para-lamas dianteiros. Os primeiros piscas foram os "feinhos", depois substituídos pelos modelos "sorriso curto" e "sorriso longo", em função do tamanho das lentes.
Em uma propaganda de 1961, a Volkswagen exaltava as mudanças contínuas no carro. O texto destacava que, "aparentemente, a única coisa que mudou no VW desde 1948 foi a janela traseira", mas "foram introduzidos nada menos de 1.027 aperfeiçoamentos importantes".
O sistema de seta também foi usado por outros modelos de carros antes do pisca luminoso. Quando os veículos não tinham os dispositivos, os motoristas precisavam usar o braço para sinalizar as mudanças de direção.
Em produção até 1996 no Brasil, o Fusca teve muitas versões. Os primeiros chegaram importados da Alemanha. A indústria em São Bernardo do Campo, em São Paulo, fabricou o "Volkswagen Brasileiro" a partir de janeiro de 1959. O nome Fusca só foi oficializado na década de 1980.