Sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, E.T. - O Extraterrestre chegou aos cinemas do Brasil antes do Natal de 1982. A amizade do menino Elliot e de um alienígena baixinho, perdido na Terra, emocionou crianças e adultos 40 anos atrás. Aliás, continua emocionando. É daqueles filmes que assistimos várias vezes, primeiro ao lado dos pais e, depois, dos filhos e netos.
O diretor Steven Spielberg misturou aventura, drama, humor e ficção científica. Conquistou a crítica e o público. Com quase US$ 800 milhões de arrecadação no mundo, foi campeão de bilheteria por onze anos. Em 1993, seria superado por Jurassic Park, outro filme de Spielberg. A primeira exibição ocorreu em 26 de maio de 1982, no Festival de Cannes, na França.
Não assisti no cinema, mas em fita e na televisão. Perdi a conta de quantas vezes. Antes do streaming, os filmes percorriam um circuito já conhecido pelo público: salas de cinema, locadoras, TV por assinatura e televisão aberta. E.T. - O Extraterrestre gerou filas nos cinemas das principais cidades brasileiras nos últimos dias de 1982 e ao longo de 1983. Não chegou em todas as regiões ao mesmo tempo. Em Caxias do Sul, por exemplo, a estreia no cinema Guarany ocorreu apenas em março, antes da Páscoa.
Como esquecer da imagem da bicicleta no céu, com a gigante lua ao fundo? Uma frase do extraterrestre ficou para a história do cinema: "E.T., telefone, minha casa". Quando o filme foi lançado, Spielberg, aos 35 anos, já era conhecido por Tubarão, Contatos Imediatos de Terceiro Grau e Caçadores da Arca Perdida.
Na telona, colocaram um extraterrestre doce, fora do estereótipo dos invasores malvados chegando de outros lugares do universo. Mesmo assim, não faltou polêmica. O filme foi considerado impróprio para crianças na Suécia, Noruega e Finlândia, porque mostrava adultos como inimigos dos filhos.
Para comemorar os 40 anos, está na hora de assistir novamente ao clássico da minha infância.
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