No país dos privilégios, existe um teto estabelecido pelo governo federal que deveria limitar o salário dos servidores públicos. Pela regra, nenhum funcionário do Estado brasileiro poderia ganhar acima do valor estipulado, hoje de R$ 39,2 mil . O respeito ao regulamento, contudo, é prática distante da realidade. Entre setembro de 2017 e abril deste ano, 8.226 magistrados receberam pelo menos um contracheque com valor superior a R$ 100 mil. E conforme apontou o jornalista Elio Gaspari em O Globo, em 565 ocasiões, 507 afortunados faturaram mais de R$ 200 mil.
Análise
O país dos privilégios precisa urgentemente adquirir vergonha na cara
Cortar vencimentos acima do teto do funcionalismo geraria economia entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões e poderia ajudar a financiar Renda Cidadã
Kelly Matos
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