Assim como a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), dois gaúchos contrariam a orientação dada por seus partidos, que fecharam questão contra a Reforma da Previdência. São eles: o deputado Marlon Santos, que é do mesmo partido de Tabata, o PDT, e também a deputada Liziane Bayer, do PSB. Ambas as legendas haviam orientado para que seus integrantes votassem contra o texto enviado ao Congresso pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e que foi aprovado ontem na Câmara com 379 votos. Os dois votaram a favor.
O deputado Marlon Santos (PDT-RS) chegou a desafiar o comando do partido, em entrevista à colunista Carolina Bahia.
— O Lupi disse que não tinha o que fazer, que seriam expulsos aqueles que votarem a favor da reforma. Mais parecia um paredão. Ele chegou a afirmar que aquela era a última reunião com todos os deputados da bancada. Mas quero ver me expulsar — disse o deputado.
Já o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou à coluna que os deputados passarão por processo disciplinar, dentro da Comissão de Ética do partido, antes que seja tomada qualquer decisão.