Definida como a “primeira microcervejaria subterrânea do mundo”, a Mina Beer, de Ametista do Sul, está prestes a ganhar novos horizontes.
Fundada em 2019 no interior de uma mina desativada, no município do norte do Estado, a empresa prepara o lançamento de franquias pelo Brasil, começando por Chapecó (SC) e de olho em um dos pontos mais emblemáticos da Capital: o Mercado Público, que tem espaços vazios no segundo piso.
— A ideia é levar a proposta adiante em forma de bares temáticos que exaltem o nosso produto, premiado no Concurso Brasileiro de Cervejas, e também a história da pedra ametista — diz um dos sócios, o químico Enéderson Rossetto, que divide o comando do negócio com Erlon Medeiros Lissak e Glauber Ceratti.
A iniciativa surgiu em 2018, inspirada em uma mina na República Tcheca.
— Vi fotos e tive o insight — recorda Rossetto, que deixou o trabalho como professor para se dedicar integralmente ao empreendedorismo.
Agora, o plano, segundo Maurênio Stortti, da consultoria M.Stortti, responsável pelo projeto de expansão, é reproduzir a experiência oferecida em Ametista (onde a Mina Beer já atraiu 500 mil visitantes em cinco anos), em outros lugares.
As primeiras franquias — que terão carta gastronômica assinada pelo chef Ronaldo Rossi — devem ser inauguradas ao longo de 2025.
Além de Chapecó e do desejo de abrir um bar no Mercado, estão no radar cidades como Gramado, Bento Gonçalves e Sant'Ana do Livramento.