Para encerrar as comemorações dos 250 anos de Porto Alegre e abrir os festejos dos 251, celebrados no próximo dia 26, vem aí a exposição “Túnel do Tempo”. É um convite para mergulhar na história da cidade de um jeito bem diferente, a partir de acervos de encher os olhos - entre eles, arquivos da Fototeca Sioma Breitman, do Museu Joaquim Felizardo.
Com entrada franca e curadoria do cineasta Rene Goya Filho, que também assina a produção dos conteúdos e coordenação criativa do projeto, e do fotógrafo Raul Krebs, a mostra promete uma imersão multissensorial em cinco ambientes, projetados em parceria com a arquiteta Daniela Jaques. É bom se programar, porque serão apenas seis dias de exibição, de 20 a 26 de março, das 9h às 18h, no subsolo do Paço Municipal, no Centro Histórico.
— Teremos um espaço de imersão unindo tecnologia e poesia. Nesse clima disruptivo, queremos convidar as pessoas a refletirem sobre a trajetória da cidade até aqui, além de buscar soluções para os desafios do presente e ideias para o futuro — conta Goya.
Por meio de projetores, som estéreo, painéis de led, desenhos, gráficos animados e fotos, o roteiro irá narrar memórias que ultrapassam tempo e espaço.
— A ideia é também aproximar a sociedade do contexto de construção da cidade. Estão programadas, inclusive, cinco excursões com escolas públicas para criar essa raiz nos pequenos, que são parte importante na engrenagem do amanhã — destaca Graciela Zunino, sócia da Grupo Consultoria, idealizadora do "Túnel do Tempo".
O projeto conta com financiamento do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e do Ministério da Cultura, suporte da TVE e da prefeitura de Porto Alegre e patrocínio de Ventos do Sul, Marcher Brasil e Santander.
Pensando o futuro
Quem visitar a mostra poderá deixar uma mensagem no espaço chamado Cápsula do Tempo, onde haverá uma urna. A ideia é propor uma reflexão do público sobre o futuro de Porto Alegre. Ao final da exposição, as contribuições serão expostas e encaminhadas à prefeitura.