Um dos bares mais descolados do 4º Distrito de Porto Alegre completou cinco anos. Além de levar música, gastronomia e coquetelaria de primeira à região, o Agulha faz parte do grupo de empreendimentos que vêm ajudando a consolidar a zona - até pouco tempo marginalizada e esquecida - no território da inovação na Capital.
— Não foi fácil chegar até aqui. Quando abrimos as portas, em 2017, já confiávamos no potencial do bairro, mas havia alguns tabus e preconceitos em relação ao 4º Distrito que tivemos de superar. Acho que conseguimos furar muitas bolhas, em todos os sentidos — conta Eduardo Titton Fontana, que comanda o bar ao lado do irmão, Fernando.
A ideia inicial era abrir uma casa de pequeno porte, com a intenção de oferecer shows autorais locais, para cerca de cem pessoas. No primeiro ano, o Agulha já superou as expectativas. Depois, quase todos os negócios do setor, enfrentou dificuldades na pandemia, mas conseguiu superar os reflexos das restrições.
Desde 2017, a casa soma mais de 300 apresentações artísticas - incluindo performances nacionais e internacionais - e cerca de 100 mil acessos ao espaço, que tem um visual único (veja as fotos acima) e impulsionou e segue alavancado uma série de outros negócios na área, de pubs a casas de eventos.
