Graças ao equilíbrio nas contas públicas, a prefeitura de Porto Alegre garantiu, mais uma vez, nota A na avaliação de capacidade de pagamento do Tesouro Nacional, conhecida no jargão técnico pela sigla Capag. O bom resultado viabiliza a contratação de empréstimos internacionais para investimentos na cidade - segundo as regras federais, apenas municípios com notas A ou B podem contrair empréstimos com garantia da União.
Segundo o secretário da Fazenda, Rodrigo Fantinel, o município recebeu A nos três indicadores analisados: endividamento, poupança corrente e liquidez.
De acordo com os números apurados pelo Tesouro, a dívida consolidada de Porto Alegre equivale a 25,45% da receita corrente líquida (que é tudo o que a prefeitura arrecada, descontadas as transferências obrigatórias previstas na Constituição). As despesas correntes (para manter a máquina) representam 87,3% da receita.
Já as obrigações financeiras da prefeitura correspondem a 12,32% da disponibilidade de caixa, uma folga considerável, que inclusive permitiu ao prefeito Sebastião Melo antecipar pela primeira vez o 13º salário dos servidores da administração centralizada.
A desejada nota A vem se mantendo desde 2020, ainda na gestão na gestão de Nelson Marchezan.