Olha só, que legal: em 14 de maio, às 14h, Porto Alegre vai receber mais uma edição do Festival de Cinema Acessível, com o filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, na sala Paulo Amorim (que fica dentro da Casa de Cultura Mario Quintana).
É uma ótima oportunidade para qualquer pessoa curtir a sétima arte, independentemente de ter baixa visão, deficiência auditiva ou outras limitações. E o melhor: de graça, o que amplia o caráter inclusivo da ação.
Promovida pela empresa Som da Luz Estúdios, a exibição contará com tradução em Libras, audiodescrição e legendas descritivas.
Haverá reprise em 18 de maio, com duas sessões direcionadas a escolas. Depois disso, para o segundo semestre está prevista nova apresentação, dessa vez do filme Avatar, no mesmo local.
O evento é realizado há sete anos e já levou 14,5 mil pessoas ao cinema. As pessoas com deficiência costumam definir a experiência como “libertadora”. Mesmo para quem não tem limitações, é uma chance de se colocar no lugar do outro e de repensar a vida (nas sessões, são distribuídas vendas para propiciar a vivência única).
— Tenho certeza de que contribuímos para uma sociedade mais justa, de forma natural — diz o idealizador, Sidnei Schames, à frente do Som da Luz Estúdios.
Com a chancela da Unesco, o evento tem o patrocínio, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, de Banco Renner, Bem Promotora e TransUnion.
A SABER
As pessoas com algum tipo de deficiência severa são um quarto da população brasileira, conforme o IBGE. Em números precisos, são 45 milhões de pessoas, ou seja, exatos 23,94% da população brasileira (no Rio Grande do Sul, há aproximadamente 2,5 milhões de pessoas com deficiência, o que equivale a 23,84% da população (percentual semelhante ao nacional).