A empresa Afonso Mineração e Logística irá construir os projetos necessários e realizar as obras de recuperação da Barragem de Amarópolis, no Rio Jacuí. A estrutura foi construída na década de 70 e está localizada em General Câmara.
Pelo serviço, a empresa irá receber R$ 153,91 milhões. Ela precisará executar a reforma em três anos e cinco meses. Já a empresa Magna irá fazer a supervisão da obra.
Com problemas estruturais, as comportas da barragem não represam mais as águas na região. Por causa disso, em períodos de seca, a navegação fica prejudicada. A situação também afeta a pesca e a agricultura.
A construção da barragem de Amarópolis começou em 1971 e foi concluída três anos mais tarde. Uma eclusa permite que os barcos superem o desnível da barragem e sigam navegando Jacuí acima em direção a Cachoeira do Sul.
A falta de manutenção na barragem dificulta o uso da eclusa por embarcações. Essa dificuldade tem demandado cada vez mais o uso de caminhões para transportar cargas que poderiam chegar à Região Metropolitana por hidrovia.
O que são barragens
São barreiras artificiais construídas para reter grandes volumes de água em rios e mananciais, com diferentes fins, como abastecimento, produção de energia e navegação
O que são eclusas
São obras de engenharia, em geral feitas junto a barragens, que permitem que embarcações possam navegar em cursos d’água com desníveis
Por que são importantes
As barragens eclusas permitem a navegação em locais onde isso não seria possível e, nesses casos, são essenciais para viabilizar sistemas hidroviários
Barragens eclusas no RS
Hoje, no Rio Grande do Sul, existem cinco estruturas do tipo. Quatro são de responsabilidade do Dnit e ficam nos rios Jacuí e Taquari. Todas precisam de reformas estruturais e da modernização de equipamentos (a maioria data da década de 1970)
A quinta unidade é administrada pela Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim (ALM), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e fica no Canal de São Gonçalo