Em breve, interessados poderão se candidatar a ter uma banca no Mercado Público de Porto Alegre. Dois espaços eram ocupados por permissionários inadimplentes. Outras estão desocupadas desde a época do incêndio de 2013.
A banca mais chamativa tem dois andares, quatro portas voltadas para o Largo Glênio Peres. Ela era ocupada por uma padaria, que devia R$ 131 mil à prefeitura.
Das outras três brancas, uma está localizada no térreo. As duas restantes são do segundo piso.
O edital deverá ser lançado em junho pela Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap). Para assumir a banca maior, a empresa interessada deverá ter tradição e reconhecimento no ramo de atuação.
- As grandes marcas do Mercado foram para os bairros de Porto Alegre. Agora, pretendemos trazer as marcas tradicionais dos bairros para o Mercado, transformando a experiência gastronômica completa para o porto-alegrense e para o turista - projeta o secretário André Barbosa.
As atividades econômicas serão especificadas no edital. Mas, das quatro bancas, três serão ocupadas por restaurantes ou lancherias. A outra receberá uma flora.
Em 2022, a prefeitura abriu disputa por dez lojas. Os lances mínimos para estas bancas variaram de R$ 2,31 mil a R$ 13,15 mil. Porém, somente com duas lojas, a prefeitura obteve R$ 1,03 milhão.
Em outubro, o Mercado Público de Porto Alegre completará 155 anos de existência. Ele é considerado o mais antigo do Brasil.