A prefeitura reabriu o processo de escolha da empresa que ficará responsável pela nova coleta automatizada do lixo em Porto Alegre. A licitação havia sido suspensa em 9 de janeiro e foi reaberta 21 dias depois.
Houve uma redução de R$ 322,8 mil no valor máximo que a prefeitura se propõe a pagar por dois anos de contrato. Agora, o valor estimado é de R$ 75,5 milhões pelo recolhimento dos resíduos depositados em contêineres. O contrato poderá ser prorrogado por mais três anos.
As propostas serão conhecidas em 4 de março. Inicialmente, a licitação foi lançada em 20 de dezembro. A disputa seria realizada em 22 de janeiro.
O edital prevê 2.750 contêineres metálicos, com coleta lateral de resíduos orgânico. Destes, 500 terão tampa fixa e janela para colocação de resíduos.
Para o recolhimento de lixo seco são estimados 500 contêineres de polietileno. Após o início das novas operações, a substituição de todos os contêineres deverá ser feita em no máximo 21 dias.
A empresa contratada deverá oferecer nove caminhões coletores para lixo orgânico. Destes veículos, sete serão usados na operação diária do serviço. Outros dois reservas precisam ser inseridos na frota.
Também deverá ter quatro caminhões para o recolhimento de lixo seco. Destes três serão usados na operação diária. O outro veículo será reserva.
Todos os caminhões deverão ser comprovadamente novos. A exceção serão os veículos locados que poderão ter sido fabricados a partir de 2021. A idade máxima dos caminhões não poderá ser superior a cinco anos.
A empresa precisará providenciar pessoal, ferramentas, equipamentos e instalações necessários à execução dos serviços em até quatro meses. Caso seja constatado que a vencedora não consiga dispor de todos os itens exigidos, o vínculo poderá ser rescindido imediatamente. Esse foi um dos problemas verificados no contrato anterior.
Emergencial
Em março, vence o contrato emergencial firmado com a empresa Conesul. Ela que assumiu o recolhimento do lixo orgânico no centro de Porto Alegre e bairros adjacentes desde que o vínculo com o consórcio Porto Alegre Limpa foi rompido.
Tentativa frustrada
Em junho do ano passado, a prefeitura lançou uma contratação emergencial, a fim de substituir o consórcio, que apresentava dificuldades no recolhimento. Na ocasião, a ideia era contar com seis mil contêineres, em razão dos novos equipamentos terem menor capacidade de armazenamento. A empresa Plural Serviços Técnicos apresentou o menor valor - R$ 13,71 milhões - e foi declarada vencedora. Porém, ela desistiu de concorrer e a prefeitura decidiu não chamar a segunda colocada e encerrou a disputa.