Jocimar Farina

Jocimar Farina

Jornalista formado pela Unisinos e pós-graduado em Especialização em Ciências Penais pela PUCRS. Apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, além de comentarista da RBS TV, acompanha o andamento, ou não, dos principais projetos e obras de mobilidade do Rio Grande do Sul.

Bem cuidado

Governo gaúcho volta a procurar empresa para cuidar de estacionamento na orla do Guaíba

Primeira tentativa de escolher quem ficará responsável por 800 vagas restou frustrada

Jocimar Farina

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Omar Freitas / Agencia RBS
Área ao lado da Usina do Gasômetro será destinada para carros

A licitação que pretende contratar a empresa que cuidará do estacionamento do projeto Embarcadero foi relançada pelo governo do Estado. As propostas serão recebidas em 16 de abril. 

Caberá ao vencedor administrar 800 vagas para veículos que quiserem frequentar a orla do Guaíba. Como a ideia é abrir as portas do Cais ainda em abril, e as definições sobre o vencedor da nova licitação deverá prosseguir nas próximas semanas, está sendo discutida uma alternativa temporária, para não deixar sem vagas o acesso ao Cais nestes primeiros meses.


Segunda tentativa

Em 28 de janeiro, a empresa Impacto Vento Norte foi anunciada a vencedora da disputa. A produtora de eventos ofereceu R$ 135,3 mil mensais como valor a ser repassado ao governo pelo repasse da área. O contrato deveria ter duração de dois anos, com possibilidade de ser renova até completar cinco anos. 

Em fevereiro, porém, a contratação da empresa foi revogada a pedido da produtora. De acordo com a Superintendência dos Portos, a empresa alegava que o edital não deixava claro que a realização de eventos na área do estacionamento dependeria de aprovação do governo. Também desconhecia que as feiras que poderiam ocorrer não poderiam ter relação com o projeto Embarcadero. 

Com a revogação da disputa, o governo gaúcho informa que retiraria do edital a parte que permite a realização de atividades secundárias no estacionamento. 

O espaço foi aberto para carros pela primeira vez em setembro de 2019. A empresa Estapar foi a contratada pelo consórcio Cais Mauá do Brasil. Os valores cobrados variavam de R$ 6 a R$ 20, dependendo do tempo de permanência. Porém, em 2020, o governo rescindiu os contratos vigentes, após anos sem a realização das obras prometidas.

O projeto Embarcadero é capitaneado pelas empresas DC Set Produções e Tornak. Ele terá validade de cinco anos e será uma espécie de modelo do que o governo do Estado está projetando para as demais áreas do Cais até a Estação Rodoviária de Porto Alegre.

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