Não prosperaram as tratativas entre a empresa paranaense Plaenge e a construtora Verdi para a compra do terreno do antigo ginásio da Brigada Militar, em Porto Alegre. A ideia era construir duas torres residenciais e uma torre comercial no local. Em março, a empresa, considerada uma das maiores do setor na região sul, informou que pretendia ingressar em Porto Alegre.
O negócio não avançou. A construtora Verdi não desistiu da venda. Inclusive, já recebeu do governo do Estado a posse do terreno e está para receber também a escritura definitiva.
Mas quem passa pela frente do antigo ginásio percebeu uma movimentação recente. A empresa Engesf está trabalhando no local fazendo análise de solo. Na prefeitura, o terreno ainda não recebeu projeto de construção.
- A sondagem é para termos mais conhecimento e informação técnica da área - diz a diretora corporativa da Verdi, Carla Deboni.
O terreno de quase 10 mil m2 tem localização privilegiada e acesso fácil a diferentes áreas da cidade. Há um ano, as ruínas do ginásio foram demolidas. Em outubro de 2017, um temporal arrancou o telhado do imóvel.
A Verdi ficou com a área em troca da construção do presídio de Sapucaia do Sul. A permuta envolveu também seis salas e três boxes de garagem do Instituto de Previdência do Estado (IPE), avaliados em R$ 3,7 milhões. Já a área do ginásio foi avaliada em R$ 40,5 milhões na época da permuta.
