Jocimar Farina

Jocimar Farina

Jornalista formado pela Unisinos e pós-graduado em Especialização em Ciências Penais pela PUCRS. Apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, além de comentarista da RBS TV, acompanha o andamento, ou não, dos principais projetos e obras de mobilidade do Rio Grande do Sul.

O que houve?

Uma semana após entrar em funcionamento, relógio de rua de Porto Alegre amanhece desligado

Equipamento entrou em operação, após cinco anos sem o serviço na Capital

Jocimar Farina

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Durou pouco o funcionamento do primeiro relógio de rua de Porto Alegre. Durante a madrugada e início da manhã desta sexta-feira (21), o equipamento instalado na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, em frente à orla do Guaíba, estava desligado e não foi possível consultar a temperatura em um dos dias mais frios do ano na Capital. 

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade pediu explicações à  empresa Brasil Outdoor, liderada pela norte-americana Clear Channel Brasil, mas não foram ditos os motivos do desligamento. Não há detalhes se houve pane, desligamento programado ou ato de vandalismo.

O marcador entrou em operação na semana passada, depois de cinco anos sem esse tipo de serviço disponível na cidade. Em janeiro, o secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Thiago Ribeiro, destacou que os equipamentos que seriam instalados na Capital não eram "Tabajara".

O diretor de desenvolvimento e inovação da empresa Clear Channel Brasil, Thiago Gadelha, disse, na semana passada, que o mês de setembro deverá ter 15 novos relógios funcionando e outros 15 até o final de 2020.

O contrato prevê que os 168 relógios de rua serão instalados em um prazo de até 24 meses após a implementação do primeiro. Como contrapartida, a empresa poderá explorar os espaços de publicidade do relógio. 

A instalação não tem custo para a cidade. A prefeitura irá lucrar R$ 81 milhões durante os 20 anos de concessão. O valor é 11 vezes maior do que a prefeitura previa lucrar com a instalação dos novos equipamentos. O valor mínimo de outorga proposto pela prefeitura era de R$ 7 milhões. Caberá à empresa fazer a conservação dos equipamentos. Em contrapartida, poderá explorar a publicidade dos espaços. 

 Os relógios de rua estavam desativados desde julho de 2015 em Porto Alegre. Neste período, dois editais chegaram a ser lançados pelo Poder Executivo, mas sem sucesso. No primeiro, nenhuma empresa manifestou interesse e, no segundo, o processo foi suspenso. 

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