Independente da polêmica atual existente sobre o terreno onde será construído o novo Centro de Treinamentos (CT) do Inter, em Guaíba, a direção do clube está cumprindo o que foi acordado. As contrapartidas definidas estão em execução.
A primeira delas já foi concluída. O Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre ganhou iluminação cênica. Refletores para iluminação externa foram instalados. Em junho, a fachada do prédio - sede de diversos órgãos e secretarias do governo estadual - recebeu a cor verde para marcar o mês do meio ambiente. Ainda no mês passado, o Caff foi iluminado com as cores do arco-íris para marcar o Dia Internacional do Orgulho LGBT.
A próxima contrapartida envolve o Palácio Piratini. A sede do governo gaúcho também ganhará iluminação externa colorida. Um teste, inclusive, já foi realizado. O Internacional espera agora que o projeto seja aprovado pelo governo.
- Já fizemos alguns testes no Piratini. Eles ficaram de atualizar o projeto e, assim que nos mandarem, nós vamos encomendar as peças- destaca o vice-presidente de Patrimônio do Inter, Marcelo Poloni.
Outra obra que será executada é a recuperação de campos de futebol de várzea indicados pela prefeitura de Guaíba. O Colorado tem até agosto para realizar as melhorias. Por causa das dificuldades da execução de obras em meio à pandemia, a direção do Inter pediu à administração municipal que este prazo seja ampliado para 2021.
Há ainda a reforma em escolas que serão realizadas com recursos do clube. O inter aguarda as indicações dos imóveis para tratar das melhorias.
Sobre as obras no novo CT de Guaíba, a intenção, de acordo com o vice-presidente de negócios estratégicos do clube, João Pedro Lamana Paiva, é ver as atividades começarem a ser realizadas a partir de 2021. Ela deverão durar dois anos.
Entre as primeiras melhorias que primeiro devem sair do papel está a instalação da bandeira do Inter no local, a construção de um muro de 800 metros de extensão, e a terraplenagem do terreno.
Além disso, serão construídos de 10 a 14 campos de futebol, um pórtico de entrada, dois prédios para alojamentos, sendo um para 80 jogadores da base e outro para 54 profissionais da equipe principal e comissão técnica.
Mas o momento é de espera. Até que o coronavírus passe. Enquanto isso, o foco é a manutenção do quadro social.
- Queremos que o sócio continue pagando sua mensalidade. E os que ainda não são que se associem para manter a renda do clube - destaca Lamana Paiva.
Depois da pandemia, a intenção da direção é montar um plano que conte com a colaboração do sócio. O projeto é chamado de "Cidade do Inter".