A EPTC prorrogou por mais dois meses os testes com patinetes elétricas em Porto Alegre. O adiamento ocorreu na semana passada.
Neste período será concluída a regulamentação, que está em ajustes finais. A previsão inicial era apresentar em julho as regras para uso do meio de transporte.
No mês de maio, um idoso foi atropelado enquanto caminhava em uma calçada do bairro Praia de Belas. O resultado foi um dente quebrado, corte na boca e hematomas no rosto, sobretudo em um dos olhos.
Em junho, a prefeitura realizou uma consulta pública perguntando o que a população achava sobre as patinetes elétricas, se este tipo de serviço deveria ser mantido na capital gaúcha e se elas deveriam ser estacionadas em local apropriado ou próximo às esquinas.
A intenção da prefeitura é criar uma regulamentação que respeite o Código de Trânsito, a Lei Orgânica do Município e que viabilize o serviço. As duas empresas em operação na cidade – Grin e Yellow operam com base em decreto municipal de 2017, que possibilita ao poder público “o teste de novas tecnologias que contribuam para soluções inovadoras para a cidade”.
A EPTC está de olho no exemplo da prefeitura de São Paulo. O decreto da regulamentação foi publicado em agosto pela administração municipal paulista. A circulação das patinetes elétricas somente será permitida nas ciclovias e ciclofaixas; nas vias com velocidade máxima permitida de até 40 km/h; e nas ruas destinadas para lazer. Além disso, o usuário deverá devolvê-las em estacionamentos exclusivos, e não mais em qualquer lugar.
Em Porto Alegre, o serviço passou a funcionar em fevereiro de 2019. Em maio, os testes foram prorrogados por 90 dias. Com o prazo vencido, o uso das patinetes está garantido, pelo menos, até o fim de outubro.