O presidente Lula sustenta desde o seu primeiro dia de governo que só é criticado pelos “fascistas” — como, antes, dizia que só “as elites” viam alguma coisa errada com ele. Sempre foi uma mentira flagrante. Agora ela se torna também uma ferida na testa.
Com o seu apoio à fraude eleitoral mais escandalosa de todas que o seu parceiro e ditador Nicolás Maduro já montou na Venezuela, o presidente deixou de ser um alvo da “direita”. Mostrou ser, em público, o que realmente é debaixo da máscara: um membro de carteirinha do bando de países malfeitores, que só admitem a tirania como método de ação política. Cuba, Irã, Rússia, China, Nicarágua — é nessa turma de comparsas de Maduro que Lula enfiou o Brasil.
A democracia de Lula, e da Venezuela, de Cuba, do Irã, da China, da Rússia, é isso mesmo — todo mundo tem direito de votar, mas somos nós que contamos os votos
Todo o mundo democrático, incluindo as democracias meio bambas da América Latina, se declara contra o roubo da eleição na Venezuela. Lula, junto com o PT e o resto da extrema esquerda do Brasil, ficou a favor. Por quê?
A menos que ele explique, e ele não vai explicar nada, a única dedução que se pode fazer a respeito de tudo isso é que o presidente da República é a favor da ditadura da Venezuela — e das de Cuba, Rússia, China, Irã, Nicarágua, Coreia do Note e o resto dos párias do seu “Sul Global”. Lula é a favor disso tudo. Por que ele iria ser contra a mesma coisa no Brasil?
O que o presidente disse, quando se deixa de lado sua impostura permanente, é que eleição é resolvida no TSE.
Os números que valem são os do comissariado eleitoral — mesmo que não estejam publicados cinco dias depois da eleição por causa de dificuldades técnicas causadas por um hacker da Macedônia e por outros fatores sobrenaturais.
De qualquer jeito, segundo Lula, está tudo normal na Venezuela: caso alguém “não concorde” com os números apresentados por Maduro, antes mesmo de se encerrar a votação, é só entrar com uma petição nessa mesma “justiça eleitoral” que veio com a história do hacker da Macedônia. Ali vão ver tudo direitinho – e depois, sempre segundo o roteiro de Lula, haverá uma decisão justa, que todos terão de aceitar.
É como ele diz: “Democracia é assim”. A democracia de Lula, e da Venezuela, de Cuba, do Irã, da China, da Rússia, é isso mesmo — todo mundo tem direito de votar, mas somos nós que contamos os votos.