A data da 3ª edição do Universo Pecuária, realizado em Lavras do Sul, ainda será definida pelos organizadores e correalizadores. E anunciada "em breve", assegura Davi Teixeira, diretor-geral do evento, que teve a 2ª edição encerrada neste domingo (3). Originalmente, em 2024, a proposta era de realização em maio, mas diante da tragédia climática que assolou o Estado, o adiamento se tornou necessário. Outro ingrediente marcante e que deve ser mantido é o espaço da Via Gastronômica e cultural, agregado à programação.
— Sem nenhuma dúvida foi o ponto alto. A ideia de uma "rua coberta" abrigando operações gastronômicas, exposição cultural, feira do livro, feira de agricultura familiar e um multipalco para oficinas e shows foi um grande sucesso e veio para ficar — avalia Teixeira.
Também aguçou os sentidos de quem passou pelo Parque de Exposições Olavo de Almeida Macedo o 1º concurso de carnes a partir das propriedades organolépticas da proteína. Ou seja, avaliando características como suculência, sabor, terneza, cheiro.
A inclusão do consumidor nesses outros espaços faz todo o sentido. É da mesa que vêm as demandas para a produção que é feita no campo. E os debates técnicos também se conectam a esse indicador. Nesta edição, o foco foi na pecuária sustentável.
— Há 12 anos Lavras do Sul faz o Pampa e o Gado, um evento que foi o precursor disso que está acontecendo hoje, porque naquela época pouco se falava em sustentabilidade e a gente já trabalhava dessa forma — avalia Francisco Abascal, presidente do Sindicato Rural de Lavras do Sul.
Teixeira completa:
— Fica evidente que já dispomos tanto de conhecimento e tecnologia quanto metodologias de avaliação para gerar os números da pegada de carbono da agropecuária gaúcha.