A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Vem do campo a maior contrapartida aos R$ 24 bilhões em investimento anunciados pela CMPC para nova fábrica de celulose, em Barra do Ribeiro. Para fazer frente à capacidade da unidade (veja quadro abaixo), será preciso adicionar cerca de 80 mil hectares de florestas plantadas aos 300 mil hectares já cultivados. Essa é a estimativa da Antonio Lacerda, diretor-geral da unidade de Guaíba da CMPC.
Com foco nesse terreno extra, uma nova campanha do RS + Renda foi lançada na Expointer.
— Queremos fazer a maior fábrica do grupo em Barra do Ribeiro. Para isso, precisamos de madeira — reforça Lacerda.
O RS + Renda prevê rendimentos anuais, compra garantida da madeira, colheita no prazo acordado, recurso para implantação do eucalipto, mudas e assistência técnica. O produtor pode escolher a composição da remuneração.
O investimento
- A construção da nova unidade em Barra do Ribeiro vem para atender uma demanda global crescente por celulose
- A planta, que deverá estar em operação em 2030, terá capacidade de 2,5 milhões de toneladas/ano — a de Guaíba é de 2,4 milhões de toneladas
