A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
De malas prontas para Dubai, uma comitiva da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) viaja na quinta-feira (7) para a COP28. Três pautas levadas na bagagem são consideradas importantes ao agronegócio gaúcho nas discussões sobre mudanças climáticas. São elas: a transição energética, a agricultura de baixo carbono e a segurança alimentar do Rio Grande do Sul.
Diretor vice-presidente da Farsul e coordenador da Comissão do Meio Ambiente, Domingos Velho Lopes explica que o objetivo da participação é ratificar a posição sustentável do setor produtivo brasileiro, sem deixar de falar sobre problemas como o desmatamento ilegal na Amazônia.
— A agropecuária é a única atividade que pode mitigar e até armazenar carbono. Queremos divulgar isso para a imprensa, para a população brasileira. E mostrar os caminhos já trilhados pelo Rio Grande do Sul e pelo Brasil que nos tornaram exemplos mundiais preconizados pela COP — acrescenta o dirigente.
Lopes estará ao lado do presidente da Farsul e 2º vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gedeão Pereira. A dupla viaja dentro da delegação da CNA, liderada por Muni Lourenço, presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea). E fica até a próxima terça-feira (12), quando se encerra a conferência.
O governo do Estado também está participando da COP com uma comitiva. Representando a Secretaria da Agricultura, o coordenador do Comitê Gestor do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono no Rio Grande do Sul (Plano ABC+ RS), Jackson Brilhante, apresentará ações e políticas que vêm sendo implementadas no setor gaúcho.