Nos olivais do Rio Grande do Sul, a perspectiva de uma boa safra se mantém, ainda que o tempo seco tenha causado problemas pontuais. A menos de um mês da abertura oficial da colheita, marcada para 9 de fevereiro na sede da Biome Pampa, em Encruzilhada do Sul, o cenário geral é de normalidade, mas a chuva precisa chegar para que continue dessa forma.
Presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes diz que estima-se um aumento de 20% das áreas produtivas do RS – as oliveiras costumam ter uma produção comercial a partir dos cinco anos. O processamento da safra poderá render cerca de 500 mil litros de azeite de oliva extra virgem, observa o dirigente.
O RS tem 321 produtores e vem recebendo ao longo dos anos reconhecimento internacional pela qualidade dos rótulos locais: já são mais de 400 prêmios conquistados, aponta o Ibraoliva.