A geografia da solidariedade ganhou uma nova configuração com a versão gaúcha do Agro Fraterno. No Estado, o projeto será conduzido por Federação da Agricultura (Farsul) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar-RS).
Superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli explica que a iniciativa tem por objetivo ajudar famílias prejudicadas pela crise econômica gerada em meio à pandemia da covid-19:
– Precisamos entender que vivemos algo muito distinto, que exige daqueles que podem colaborar com aqueles que estão passando necessidades.
O Agro Fraterno mobiliza produtores, entidades e empresas para a doação de recursos e alimentos a famílias de zonas rurais em situação de pobreza ou extrema pobreza. É um movimento nacional, fruto da parceria entre Sistema CNA/Senar, Organização das Cooperativas Brasileiras e entidades do Instituto Pensar Agropecuária. Até o momento, já foram doados 178,4 mil quilos de alimentos, 59 mil cestas básicas e R$ 481,4 mil.
Como será no RS
- No Rio Grande do Sul, a estimativa é de que beneficie com cestas básicas, a partir de outubro, 8,5 mil famílias de 162 municípios de diversas regiões;
- A escolha das famílias foi feita por meio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Entre as 36,7 mil famílias aptas, buscou-se aquelas que moravam nos municípios conveniados com o Senar-RS, por meio dos sindicatos rurais e de trabalhadores rurais.
*Colaborou Carolina Pastl